Em 1971 os atronautas realizaram uma experiência fascinante (entre outras). Deixaram cair um martelo de metal e uma pena de falcão da mesma altura. Vejam como foi,
Eiiiiiiii! Caíram ao mesmo tempo.
Se realizares esta experiência cá, na Terra, qual chegará primeiro: o martelo ou a pena?
Para desafio proponho-vos que escrevam, como comentário, nomes utilizados no filme do Tintin que desconheçam o significado. Vamos lá alunos toca a trabalhar.
Olhem só o pânico da Mafalda, e como ela resolveu o medo de cair no abismo do espaço!
Mas qual é a explicação para o facto de tudo estar a ser puxado para a Terra?
Teremos de começar a investigar desde o príncipio. Os gregos acreditavam que a explicação estava no comportamento natural dos quatro elementos: Ar, Fogo, Água e Terra.
O Ar e o Fogo subiam, eram voláteis. A Água e a Terra caíam naturalmente para o chão. Esta explicação é sensorial, isto é, os nossos sentidos justificam assim o comportamento de tudo o que nos rodeia.
Até que, no Sec. XVII, Sir Isaac Newton encontrou uma melhor explicação para o comportamento dos corpos.
“Os corpos atraem-se mutuamente”
E chegou à seguinte relação matemática: F α 1/d²
O valor da força de atracção entre os corpos é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre os seus centros.
Por enquanto, como primeira abordagem, podemos generalizar esta interacção entre corpos e chamar-lhe: Força gravítica ou Peso.
Para desafio proponho-vos o seguinte: Desenhem uma circunferência com o seu centro, depois representem, através de um desenho simples, uma pessoa em duas posições diametralmente opostas. Agora, a partir do centro da pessoa, desenhem uma seta, para representar o peso da pessoa, com as seguintes características: dirigida para o centro da circunferência e com o mesmo tamanho em ambas as situações. Descubram as características desta seta (que representa o peso da pessoa).
O campo magnético da Terra tem dois pólos magnéticos, um no ártico canadiense, estipulado como o pólo norte magnético, e um ao largo da costa da Antártida, ao sul da Austrália , referido como o Pólo Sul magnético.
O Pólo Norte magnético sempre a mover-se no Ártico canadiense. Os Canadienses mantém registo destas alterações no pólo magnético porque realizam periodicamente levantamentos magnéticos para reformulação da localização do Pólo. O mais recente levantamento, concluído em Maio de 2001, determinou uma posição actualizada para o Pólo, e estabeleceu que se está a afastar para Noroeste a 40 km por ano. A situação observada em 2001 permitiu fazer estimativas para os anos de 2002 a 2005. As posições são dadas na tabela:
Ano
Latitude ( °N)
Longitude ( °W)
2001
81.3
110.8
2002
81.6
111.6
2003
82.0
112.4
2004
82.3
113.4
2005
82.7
114.4
Localização no mapa do PNM em 2001
Não vos quero alarmar mas o campo magnético terrestre inverte a sua polaridade.
Desde há 330 milhões de anos que ocorrem estas inversões. Durante este período já ocorreram mais de 400 inversões, aproximadamente uma a cada 700.000 anos, em média. No entanto, o tempo entre cada inversão não é constante, variando de menos de 100.000 anos, para dezenas de milhões de anos. Nos últimos anos as inversões foram ocorrendo em média uma vez a cada 200.000 anos, mas a última inversão ocorreu há 780.000 anos atrás. Nessa altura, o campo magnético sofreu uma inversão para o seu estado actual.
Imaginem que apertavam a mão a um homem no dia do seu Doutoramento Honoris Causa. Esse homem era poeta. E, escreveu coisas como esta:
Lágrima de preta – António Gedeão
Simplesmente divinal. Mas esse homem também era professor de Ciências Físico-Químicas e, nesse dia de Junho de 1995, Rómulo de Carvalho encheu por completo a minha alma. Apertei-lhe a mão.
Como homenagem a este homem quero que os meus alunos saibam que ele, o professor Rómulo de Carvalho e também o poeta António Gedeão, enche-nos de orgulho.
O som é energia que se propaga como uma onda longitudinal. Esta energia faz vibrar as partículas do meio. Não podemos ver as partículas (moléculas, átomos, iões, etc.), mas podemos ver vibrar um corpo como um todo. Neste vídeo o sinal sonoro consegue fazer vibrar um cálice de vidro.
Este fenómeno chama-se ressonância, e ocorre porque a frequência do sinal sonoro é a mesma que a frequência de vibração natural das partículas do vidro.
Imaginem só que este fenómeno foi responsável pelo colapso de uma ponte nos EUA.